O céu estava carregado e sombrio quando os raios romperam as nuvens.. O ribombar do trovão era ensurdecedor. Eu conseguia sentir o cheiro do poder da tempestade no ar. De súbito, o clarão de um raio iluminou tudo; começou a serpentear e formar espirais como se fosse uma cascata, mas uma cascata que estava ligada ao céu.
Olhei para os papéis e fotos rasgadas por cima da escrivaninha, e pensei: É hora de prestar homenagem ao tempo final, é tempo de arrumar a mala e começar o longo caminho..
O vento assobiava. A chuva caiu e tudo lavou.
“Um novo começo.” – disse a chuva.
“Um novo eu.” – disse eu em voz alta.
E eu abandonei TUDO, levando comigo uma nova forma de pensar.
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