quinta-feira, 26 de junho de 2008

O jogo da hora do jantar

(...) “um jogo chamado Eu sou uma contribuição.
Diferente de sucesso e fracasso, contribuição não possui a outra face.
Simultaneamente, descobri que a imponente pergunta “Isso chega?” e a outra mais imponente ainda, “Sou amado por quem sou, ou pelo que realizei?” podem ser, ambas substituídas por uma alegre pergunta: “Como serei uma contribuição hoje?”

No jogo da contribuição você acorda todos os dias e aquece-se com a idéia de que você é um presente para os outros.
Nesse novo jogo, não é que desapareça o problema da sua posição, ou quanto importante você é ou o quanto você espera ganhar. Mas, só por um momento, estas preocupações são rapidamente colocadas em uma caixa com outro nome, onde a vida trabalha sob um conjunto diferente de regras.
Quando, nos referimos às várias actividades da vida como sendo um “jogo”, não queremos que isto signifique que estas actividades sejam frívolas ou que não têm importância. Estamos simplesmente assimilando o facto de que qualquer modelo aceito para se fazer algo, implicitamente vem com um conjunto de regras, e que estas regras governam nosso comportamento, assim como as regras de beisebol governam os movimentos dos jogadores no campo.

O propósito de descrever, digamos, sua vida profissional ou sua tradição familiar como um jogo é duplo. Você instantaneamente se muda do contexto da sobrevivência para o da oportunidade de crescimento. Também possui a chance de imaginar outros tipos de jogos que prefira para jogar nesses cenários. Nomear suas actividades como um jogo, quebra o controle delas sobre você e coloca-o no poder.

Olhe carinhosamente a tampa da caixa, e se as regras não amenizarem sua vida, deixe esta caixa de lado, pegue uma outra de que goste e jogue um novo jogo apaixonadamente. Lembre-se, é tudo invenção.

Nenhum comentário: