domingo, 18 de maio de 2008

O Segredo da Vida

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- Em Taiwan, eu era o nº68 entre 70 estudantes. Vim para Boston e o Sr.Zander diz que sou um A. Muito confuso. Fiquei três semanas, muito confuso. Sou o nº68, mas o Sr.Zander dis que sou um estudante A... Um dia descobri ser mais feliz com A do que com o nº68. Assim eu decidi ser um A.

Esse estudante, numa grande sacada, descobriu o “segredo da vida”. Ele percebeu que é tudo invenção, tudo é um jogo. O nº68 é invenção e o “A” é invenção, assim ele pode, igualmente, inventar algo que traga brilho à nossa vida e à vida das pessoas que nos rodeiam.

A prática de dar um A permite que o professor se alinhe aos estudantes no esforço de produzir os resultados, em vez de se alinhar aos padrões que vão contra os estudantes. Em primeiro lugar, o professor e o aluno, ou o gerente e o empregado, se tornam uma equipa para realizar o possível; em segundo, a disparidade de poder entre eles pode vir a ser uma distracção e um inibidor, sugando a energia da produtividade e do desenvolvimento.
Uma das complicações de se trabalhar com padrões é que aqueles que estão no poder – sejam professores, sistemas escolares, CEOs ou equipas de gerentes – quase sempre caem na armadilha de identificar suas tarefas pessoais com os padrões. Como é comum em uma situação comercial um gerente ficar perplexo quando descobre que o trabalho feito por outros não foi da maneira como ele o teria feito? A resposta mais comum é enviar um ultimato, de forma explícita ou implícita, dizendo: “Faça isto da forma correcta – do meu jeito.”

Essa mensagem final não apenas tende a esmagar a inovação e a criatividade, mas também ensina aos alunos e empregados a focarem somente o que eles necessitam fazer para agradar professores ou patrões e o quanto eles podem conseguir.

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