terça-feira, 22 de janeiro de 2008

No Conceito de Amizade...

Não posso deixar de falar sobre isto! Fico chocada cada vez que questionam a minha forma de ser, ou porque decido ser como sou...
Para mim isso envolve felicidade e carinho partilhado, estima que deve existir entre pessoas, a forma de nos darmos sem esperarmos nada extraordinário em troca, o que os outros poderão esperar de nós...

Fiquei a perguntar-me, o que é uma amizade afinal...
Porque até mesmo numa amizade há que existir afecto por essa pessoa, segredos que são trocados, silêncios que são entendidos, uma mão pra te ajudar a levantar, respeito mútuo,... mas se nada disto existe, não existiu também uma amizade verdadeira.
Falsidades, enganos, mentiras, quebras de confiança,... não fazem parte...

Amizade! No meu conceito é imprescindível ter confiança e principalmente sinceridade. É indispensável ter demonstração de afecto, abraços calorosos, muito sentimento de carinho, vontade de cuidar do outro, cumplicidade e confiança...
Não entendo que num conceito “normal”, amizade significa simplesmente “troca de interesses”, “o que despertas sexualmente em mim”, “um abraço significa muita coisa”,... Nego-me a aceitar isso!!!!!!
Quero acreditar cegamente que “amizade verdadeira e pura” ainda existe. E que ela está dentro de cada um que “é” sincero com os valores da vida.

Na verdade, acho que para a maioria nada disto faz alguma diferença ou sentido, mas uma parte vazia fica cá dentro de mim e dá vontade de dizer: “Tem vergonha de ti mesmo!”
Posso vir a desiludir-me, porque acreditei demais nas pessoas, porque apostei na sinceridade e pureza. Mas e daí? Será normal riscar Amizade – o verdadeiro sentido – da humanidade?
"A amizade é, no mundo, a coisa mais difícil de se explicar. Não é uma coisa que se aprende na escola. Mas, se não aprendeste o significado da amizade, realmente não aprendeste nada. - Cassius Clay"

Um comentário:

Anônimo disse...

Princesa, nem todas as amizades são iguais. Não é possível transformar todas as amizades em algo profundo e duradouro, mas também não é justo que todas sejam breves e superficiais!!
Nós costumávamos fazer isto... cada vez que me lembro, riu-me e sei que já na altura tinha todo o sentido enquadrar as amizades em “as maravilhas de cinco minutos”, “os consumidores” e “os velhos fiéis”. Ainda bem que a nossa se limitou “as maravilhas de cinco minutos” pois não ía saber aturar-te velha e ranzinza. :) :)