quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Violetas na Janela

“As violetas não só enfeitaram a janela do meu quarto, mas também a do mundo novo que defrontava à minha frente. O amor permanecia além do tempo e do espaço.”
Quem conseguiu identificar este título há de se lembrar como ele veio parar às minhas mãos em forma de livro.
Não te esqueci e encontro-te em tudo que é lugar: em fotos, filmagens, emails, músicas, livros,... Risos, beijos e abraços hão de permanecer além do tempo e do espaço. Sempre no meu coração!

“Lembranças vieram-me à mente. Recordei dos vasos de violetas da minha mãe, que enfeitavam os parapeitos da nossa cozinha. Pareciam as mesmas.”

“Aproximei-me das violetas, a sua emanação fortaleceu-me. Vieram com um recado: ...quero-te feliz! Amo-te! Não desanimes, vive com alegria. Que estas violetas enfeitem onde tu estás, onde irás passar a maior parte do tempo.
Aquelas florzinhas delicadas, coloridas, saudavam-me.”

“Não poderia ter recebido melhor presente. Por alguns minutos fiquei a recordar acontecimentos, histórias dos vasos, dela a plantar e a regar as flores. Da sua risada alegre, do seu carinho especial.
Senti-me fortalecer. Sorri contente. O amor forte e sincero da minha mãe acompanhava-me protegendo como sempre, dando-me coragem e alegria. Amor de mãe é como um farol a iluminar os seus entes queridos e a perfumar as suas existências. As violetas encantavam-me, não só enfeitariam a janela do meu quarto, mas a janela do mundo novo que defrontava a minha frente.
Violetas na janela...”

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